domingo, 28 de junho de 2009

Nem sempre o "melhor" é o "ideal"

Contratar por impulso é um passo em falso dado pelos gestores empresariais. A contratação de um colaborador depende de inúmeros fatores que deverão ser analisados por meio de um efetivo processo de recrutamento e seleção de pessoas.

Nem sempre o “melhor” candidato será o mais indicado para assumir um cargo e as suas correspondentes funções; tampouco aquele que, à primeira vista, pareça inferior aos demais, não possa vir a ser contratado. Tudo dependerá dos objetivos traçados pela organização e a “fase do ciclo de vida” (Curva “S”) na qual se encontra, ou seja, se a empresa necessita de colaboradores com iniciativas inovadoras – fase 1 – ou, então, se o ideal é a contratação de estrategistas – fase 2 – ou, enfim, se depende de colaboradores capazes de reinventá-la, evitando a ruptura do ciclo – fase 3.



Dessa forma, o processo seletivo, com base na análise dos objetivos e do ciclo de vida da empresa, torna-se uma importante ferramenta para a tomada de decisões. Não há dúvidas de que o processo de recrutamento e seleção de pessoas diminui o risco de se investir em colaboradores inadequados à cultura organizacional ou incapazes de colaborar com a consecução dos objetivos da companhia.



Ademais, tendo em vista o altíssimo custo com a mão-de-obra e a impreterível necessidade de se investir constantemente em treinamentos, contratar um colaborador sem o devido processo de seleção poderá gerar imensuráveis prejuízos financeiros à empresa.



Portanto, o que se pretende com o processo de recrutamento e seleção de pessoas, com base na análise dos objetivos da organização e da fase do ciclo de vida na qual se encontra, não é indicar o “melhor” ou o “pior” candidato para um determinado cargo, mas sim o candidato “ideal” para preenchê-lo naquele específico momento.

2 comentários:

  1. Olá Junior!
    Gostei muito deste artigo, e gostaria de fazer uma colocação a respeito:
    Sobre a contratação de colaboradores, na minha opinião temos que levar em consideração, além do grau de instrução, a índole e o caráter do candidato, que na minha opinião fazem uma enorme diferença para um ambiente de trabalho saudável e produtivo. Utilizar com cautela o período de experiência do candidato, avaliando a sua conduta tanto profissional como pessoal(relacionamento entre os colegas de trabalho), pois acho que o crescimento de qualquer empresa depende de colaboradores trabalhando em harmonia, com dedicação, companheirismo e boa conduta.
    Achei interessante este artigo, pois é um assunto de grande importância.

    Abraço!!

    Silvia Guilhermitti de Oliveira.
    Supervisora Contábil.

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  2. Você tem razão, Silvia.

    O aproveitamento do período de experiência é essencial para conhecer melhor o candidato e suas futuras contribuições a nossa equipe.

    JR Velani

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Junior Velani